terça-feira, 22 de março de 2011

Ações geram reações

Uma hora de pé, outra hora caído. Vivemos assim, momentos fáceis e prazerosos e momentos difícies. O mais interessante é a capacidade de regeneração que nós temos. Por mais tristes que possamos estar com algo, sempre temos forças pra achar motivação e dar a volta por cima. A vida é algo tão belo: como as coisas foram desenvolvidas milimetricamente, como tudo se encaixa perfeitamente... tudo tem uma lógica e um porque, e o mais gostoso é analisar cada situação e ver que realmente aconteceu por um motivo determinado.

A expressão TODA AÇÃO TEM UMA REAÇÃO diz muito sobre a vida. Tudo que fazemos tem uma reação. Seja uma boa ação, seja uma má ação, mas nada é feito e fica por isso mesmo. Realmente plantamos o que colhemos. Mas normalmente não paramos pra estudar o porque dos acontecimentos. Se parássemos pra fazer um balanço de nossas vidas, veríamos que tudo está ligado. Um pensamento que um dia tivemos e um dia se concretizou, uma vontade que passamos e hoje saciamos, um amor que tínhamos e que hoje vemos o porque não deu certo.

O maior problema é a ansiedade e o desespero. Nunca aceitamos de instantâneo o que acontece conosco, sempre criticamos e questionamos, mas jamais entendemos que tudo acontece como deve acontecer. Enfim, tudo tem seu momento, tudo tem sua hora, tudo acontece de acordo com o que foi planejado para que acontecesse. As vidas que se cruzam não são ocasionais, os amores que iniciam e os que acabam também não. Todas as situações são aprendizados, nos resta estudar e aprender o que a vida nos ensina, e de graça!

Hakuna Matata
É lindo dizer
Hakuna Matata
Sim vai entender

Os seus problemas
Você deve esquecer
Isso é viver
É aprender
Hakuna Matata

segunda-feira, 21 de março de 2011

É como tocar o mesmo violão e nele compor uma nova canção

Sabe quando você está andando e tropeça? Quando bate com o dedinho na guia ou na quina da porta? Essa dor é quase que insuportável, mas uma hora passa e o dedinho volta a ficar normal e pronto pra outras batidas.

Muitas vezes a vida nos coloca desafios que não conseguimos passar, como numa pista de corrida com obstáculos, tentamos pular, mas o cavalete é maior que nosso impulso, então tropeçamos e caimos de cara no chão. A exemplo dos atletas, não podemos deixar por isso mesmo, temos que levantar e pegar o embalo novamente. Correr e retomar o rumo da disputa, mostrar que um simples tombo não acabará com todo o trabalho de uma vida, que o tempo gasto em prol daquilo não foi em vão.

Ao redigir este texto, penso numa música que expressa o que estou usando de inspiração agora: A vida tem sons que pra gente ouvir precisa entender que um amor de verdade é feito canção, qualquer coisa assim, que tem seu começo, seu meio e seu fim. A vida tem sons que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo, é como tocar o mesmo violão e nele compor uma nova canção. Que fale de amor, que faça chorar, que toque mais forte esse meu coração. Ah! Coração, se apronta pra recomeçar. Ah! Coração, esquece esse medo de amar de novo.

Tem hora que dá vontade de desistir e pensar o que ainda temos que passar desanima totalmente. A vontade de não viver mais é grande. As lágrimas escorrem pelos olhos e a melhor coisa a fazer é pensar que nem tudo é ruim, que ainda podemos ser felizes (e seremos). Lembrando que, tal qual uma pedra no estilingue, quanto mais pra trás você puxa, mais longe ela irá.

Se a vida às vezes da uns dias de segundos cinzas e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso, vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa, vem pra cá

sexta-feira, 18 de março de 2011

Quanto vale?

Quem nunca se imaginou seguindo uma carreira profissional magnífica, sendo chefe, mandando, tendo resposabilidades e ganhando muito dinheiro? Ter carro, apartamento, casa na praia, roupas de grife e por aí vai. Mas qual o preço de tudo isso?

Vamos pensar lá no interior, na vida da maioria das pessoas que vivem nas cidadezinhas longes de grandes metrópoles. Vidas simples, cidades pequenas, comércio com hora pra abrir e fechar. Cidades essas que são movimentadas simplesmente pela sua humilde população, que quase não tem carro, alguns andam a pé, outros em carroças, bicicletas e cavalos. Alguns carros são vistos, como chevetes, brasília e aquela imensidão de fuscas. Alguns mais novos também, como gol, pálio e os grandes ricos da cidade que passeiam com seus vectras e civics. Essas cidades são pacatas, não tem balada, em sua maioria mal tem asfalto. A maioria da população se conhece. São as famosas cidades que tem duas ruas: uma que sobe e outra que desce. Enfim, acho que já dá pra imaginar o que quero estampar com essa descrição.

Qual o futuro de uma criança que nasce num lugar desses? Nascer, crescer e morrer na monotonia, sem grandes emoções e sem prospecção nenhuma de futuro? Viver na rua brincando e viver cheio de barro nos pés? Crescer e trabalhar em algum comércio local e passar a vida se contentando com pouco, com o suficiente pra sua sobrevivência?
Correto? Não, eu não penso mais assim. Essas pessoas tem uma vida que se não fosse por conta do dinheiro e da ambição de muitos, do que a sociedade impõe para que tenhamos, nós invejaríamos.

Pense no profissional de uma grande metrópole, como São Paulo. Acordamos cedo, vivemos correndo, pegamos trânsito pra ir até o mercado comprar leite, enfrentamos filas na padaria pra comprar pão, ficamos horas parados em congestionamentos recordes pra chegar próximo ao mar em feriados. Enfrentamos ônibus e metrôs com pessoas que nunca vimos na vida, mas que temos certeza que não tem educação nenhuma (elas pensam isso de nós também). Na rua, como pedestres, quase somos atropelados por carros que parecem ter sede de chegar ao seu destino o quanto antes. Loucura atrás de loucura. Enfrentamos nossos chefes, metas cada vez mais absurdas, estudamos, ralamos, mal dormimos, não temos tempo nem de respirar e pra que? Pra sermos bem-sucedidos? O que é ser bem-sucedido? Ter uma Hilux, ser empresário ou diretor de uma grande empresa? Ter carros, casas e ser rodeado de pessoas (interesseiras)? Esse é o sucesso que queremos? Dia após dia vivendo cada vez mais solitário, pois esta é a tendência: sermos cada vez mais autossuficientes e solitários.

Enfim, quem é mais feliz? O "caipira" que acorda cedo, passa o dia na roça ou num comércio pouco movimentado e antes do sol se por já está pronto pra ir pra casa curtir a família, que, mesmo a pé, chega muito rápido em casa, isso quando não passa num boteco pra beber com os amigos e jogar papo fora, e mais tarde deitar sua cabeça no travesseiro pronto pra uma boa noite de sono, sem preocupações e sem assuntos não resolvidos, a não ser o problema de acordar cedo no dia seguinte, o que pra eles não é difícil, sequer precisam de despertador. Ou o mais feliz é aquele diretor de uma grande empresa que tem que acordar cedo, já preocupado com o que tem pra fazer na empresa; aquele que anda num carrão pelas ruas paradas da cidade e leva mais de uma hora pra chegar já estressado na empresa; aquele que tem diversos bajuladores à sua volta, pessoas que não gostam dele, só o suportam; aquele que chega tarde da noite em casa, mal vê a família, quando a tem, toma um banho pra ter a falsa sensação de libertação do estresse e deita já pensando nessa "leve" rotina do dia seguinte?

Na vida, nascemos sem nada, mas é o suficiente para sermos felizes. O que conquistamos só faz debitar do nível de felicidade ao qual temos direito. Ou seja, a moeda para comprar o sucesso é a própria felicidade.


Vale a pena?


Quando eu saí de casa minha mãe me disse:
Baby, você vai se arrepender. Pois o mundo lá fora num segundo te devora
Dito e feito, mas eu não dei o braço a torcer
Hoje eu vendo sonhos, ilusões de romance
Te toco minha vida por um troco qualquer
É o que chamam de destino, e eu não vou lutar por isso

Guerra: profissionalismo e comprometimento

Onde foi parar o senso de comprometimento com a palavra e a venda? Será que a sensação de quantidade é melhor que a de qualidade num serviço prestado ou num produto vendido? Hoje, as empresas querem vender e faturar, mas estão pouco se importando para quem elas estão vendendo. Quando estão na fase de vender o produto mostram-se uma coisa, mas depois de vendido, só por Deus. Casos e mais casos dá pra se ver e não são poucos. A exemplo temos operadoras de TV a cabo, que pra te vender te prometem mundos e fundos, te tratam como único, mas é só assinar o contrato e o inferno começa. Telefonia é idêntico, e o um pouco pior a abordagem de vendas: hoje eles colocam promotores nas ruas te laçando e dando chip de celular de graça. Onde vamos parar? E não precisamos pensar somente nas grandes não. Estou com um problemaço com uma empresa que está desenvolvendo o software da empresa, eles acham que estão lidando com um leigo e tentam me enrolar. Todos eles pensam que estar lidando com retardados, com pessoas sem opinião e senso. Gente, pelo amor de Deus, alguém que tenha um pingo de inteligência e consciência, sabe o que é ser tratado mal.

Tenho aulas de como vender software, como desenvolver e por aí vai, mas a faculdade não ensina o pós venda, a parte relacional, ética, respeito... claro, isso tem que vir de berço, mas frisar nunca é demais. Parece que nós, clientes/consumidores, somos migalhas de pão em praça pública, onde o monte de pombos brigam pra acabar conosco. Sinto-me assim quando tento falar com a empresa de TV porque o meu sinal caiu e eles não me atendem, apesar da lei que os obrigam a atender em até 1 minuto. Ou mesmo quando tento ligar pra operadora do meu celular pra pegar alguma informação. Pior que isso é ir nas lojas dessas operadoras.

Usando como exemplo a operadora de celular, mas serve pra todos os serviços, me questiono sempre: tenho o canal de atendimento via internet, as diversas lojas, o atendimento telefonico e alguns outros... quem vê isso pensa: nossa, que legal, serei bem atendido, tenho diversos meios de ser atendido se precisar... mas é só enrolação. Se temos problemas e ligamos, a atendente diz que só pode ser resolvido na loja. Chegamos na loja e nos dizem que é só via internet. Entramos na internet e diz que é pra ligar. Ou seja, aquilo que era pra ser um facilitador, é um meio de te enrolarem.

Estamos fritos, pra qualquer lado que corremos tem um "espertinho" querendo nos sacanear. É por isso que as vendinhas de antigamente eram melhores, o atendimento personalizado e a credibilidade ainda era requisitos básicos. A caderneta em lugar de cartão de crétido, o bom dia com um aperto de mão eram mais valiosos que as mocinhas de patins com uma camiseta escrita: EM QUE POSSO AJUDÁ-LO?

Enfim, o tempo passa e "evoluímos" (sic), achamos que sabemos demais, crescemos muito com tecnologia e etc, mas o mais importante está ficando lá pra trás, que é a moral!


Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito
Pode ser fácil se você ver o mundo de outro jeito

Se o que é errado ficou certo, as coisas são como elas são
Se a inteligência ficou cega de tanta informação

quarta-feira, 16 de março de 2011

Transe

... e lá estava ele, no centro da movimentada e louca cidade grande, em pleno horário de pico, vestindo uma camiseta preta e uma calça jeans surrada.

Estava ali parado em meio a multidão que nele esbarrava, como que num transe, num mundinho só dele, um mundo paralelo longe dali, observando toda aquela correria e o desespero dos que o rodeavam, pessoas que agiam como se o mundo fora acabar ali, naquele momento.

Estava lá, observando a beleza e a diversidade da vida, sentindo uma leve brisa em seu rosto em meio a toda aquele ar poluído.

Lá vai ele, como que num estalar de dedos, saindo do transe e voltando ao mundo real ...

Meu bem qualquer instante que eu fico sem te ver
Aumenta a saudade que eu sinto de você
Então eu corro demais, sofro demais, corro demais
Só pra te ver meu bem

terça-feira, 15 de março de 2011

Inveja

Me pego em meio a lembranças e estudando o que teria sido minha vida caso tivesse seguido outros rumos. Tá, não adianta pensar nisso, o tempo não volta. Mas dá pra pensar e avaliar nossas atitudes. Pessoas tentaram entrar em minha vida e eu, por razão "semi-desconhecida", barrei. Hoje vejo essas pessoas felizes ao lado de outras pessoas e sinto um enorme vazio e um sentimento de culpa enorme por não ser eu ali, por essa felicidade não ser minha. Passei do ponto de sonhar com a minha felicidade e estou no ponto de invejar a felicidade alheia. Inveja sim, mas da boa, inveja branca...  olho a felicidade dos outros e me espelho, querendo igual pra mim, mas não quero com que a felicidade do outro seja afetada. Torço muito pra que todos sejam felizes e foi o que eu sempre fiz, mas agora estou sendo um pouquinho egoísta e querendo torcer muito mais por mim. Acho que acabo pecando demais em querer selecionar demais alguém pra relacionar comigo. Não aparência, e sim personalidade. Coisas que via nas pessoas antes que me fez não investir, já não vejo hoje, mas é tarde demais.

Há algum tempo jurei pra mim não mais arriscar nada e não me machucar mais e menos ainda machucar ninguém, pois é o que eu mais faço, inconscientemente. Mas não dá mais. Quem não precisa de um colo? Quem não fica satisfeito tendo alguém pra compartilhar sorrisos, alegrias e até mesmo dores e tristezas? A estrada é difícil e trilhar sozinho está mais ainda. Andar acompanhado é obstáculos em dobro sim, mas quando um cai o outro o ajuda e assim vai. É isso que quero, simplesmente alguém que foque no mesmo sentido que eu.

Bom, a vida é uma caixinha de surpresas e nossas escolhas influenciam demais nelas. Estou tentando mudar meus conceitos e tentar trilhar por outro caminho. Errei demais, muito mesmo, mas quero mudar isso. Não dá mesmo pra voltar no tempo e menos ainda desfazer o que foi feito, mas dá pra tentar recomeçar e quando aqueles mesmos obstáculos vierem a gente já sabe como proceder. Só precisamos identificar nossos erros, o resto é viver e se prevenir pra não errar de novo do mesmo jeito. Errar é claro que vamos, mas que sejam erros diferentes né?

Viver, sem medo de ser feliz,
deixa o coração pedir bis,
e quando Eva passar,
amor vem correndo me amar.

Inconstante

A vida é totalmente inconstante. Quem pensa que tem o controle sobre a própria vida está totalmente enganado. Tem situações que estão fora do nosso alcance determinar. Cabe-nos a tarefa de tentar forçar um equilíbrio nas mais diversas situações, mas é algo quase que impossível o controle total de nossas vidas. O mais intrigante é que não temos descanso, ficamos sempre alertas aos acontecimentos, pois estamos acostumados a, quando menos esperamos, acontecer algo de ruim, ou até mesmo diferente. É tão instintivo que quando estamos em plena sintonia e equilíbrio achamos que tem algo de errado, pois estar bem é anormal. Ficamos tanto tempo apreensivos e recuados para com os acontecimentos que acabamos não nos desligando das possibilidades de algo acontecer.

Na prática, a vida é uma caixinha de surpresas e não tem como prever quando algo acontecerá. É uma doença repentina, um acidente, uma surpresa boa, uma pessoa que vai, uma pessoa que vem. Essa inconstância que faz com que nossa vida tenha graça. São os obstáculos que fazem com que nós aprendamos a lidar com a tão complicada vida. Qual seria a graça da vida se ela fosse fácil e previsível? Realmente, nossa vida aqui não é uma simples estadia de descanso, estamos em eterno aprendizado. A vida nada mais é que uma grande escola que nos ensina sobre moral, ética, respeito, sobrevivência, consciência e atitudes.

Vemos por aí muita gente desperdiçando essa oportunidade e vivendo a vida como uma longa temporada de férias. Não digo que devemos deixar de curtir, simplemente creio que devemos curtir e aproveitar esta oportunidade única. É exatamente como na escola: passamos toda nossa infância e parte da adolescência com a obrigação de estudar, porém toda a parte divertida e de descontração que tivemos foi lá. Ou seja, aproveitar a vida como uma enorme instituição de ensino, pra aprender, brincar, descontrair e compartilhar conhecimentos.

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz
Eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

Você é ou você está feliz?

Felicidade é um estado de espírito ou uma condição de vida? Alguém é feliz ou está feliz?

O humor é um sentimento totalmente estranho e incompreensível e é através dele que nossas sensações se definem. Não creio que alguém possa definir-se como ser feliz, no máximo tem seus momentos de felicidades isolados, mesmo porque a felicidade não é causada por um único motivo, cada motivo trás a sensação momentânea de felicidade, por isso estou convicto ao afirmar que não há ninguém que viva em plena felicidade. É tendência do ser humano acomodar-se com o que é bom e com o tempo deixar de dar valor a isso, por isso creio que essa sensação de felicidade por motivo X, mesmo que esse X seja eterno, passa, pois acomodamo-nos com isso e já não damos valor, deixando de usufruir o sentimento de felicidade. Sim, existem pessoas que são "mais felizes" que as outras, mas porque o espaço de tempo em que as situações as deixam felizes são mais curtos do que os outros, mas intensidade não é diferente.

Eu, pelo menos, tendo a debater mais e expor minhas opiniões quando algo me deixa mal, quando estou down e triste, mas posso tentar explicar: tudo que nos deixa mal gera perguntas e dúvidas. Porque isso acontece? Porque estamos assim? Porque, porque e porque? E quando estamos bem não paramos pra perguntar o porque estamos felizes... e porque? Será medo de descobrir que não temos motivos pra sorrir? É a simples filosofia de não questionar o que está bom, aquele ditado besta que diz: em time que está ganhando não se mexe. Mas será que é interessante fazer isso? Será que se formos a fundo nos questionamentos em nossos momentos alegres não descobrimos a fórmula da felicidade?

Sorrir faz bem, mas chorar também. A vida não foi feita pra ser vivida de uma só maneira... se o objetivo fosse o de todo mundo ser feliz, não haveria a tristeza, a dor e por aí vai. Tudo é aprendizado, resta a nós saber aproveitar cada problema pra crescer e não pra se lamentar e se martirizar. A vida é curta demais e a continução é uma incógnita pra todos nós, por mais que acreditemos ou não numa próxima vida, pra que arriscar perder todo esse tempo aqui? Vamos aproveitar né?

Hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir, não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir...

domingo, 13 de março de 2011

Motivação

Muitas histórias tem suas mensagens motivacionais e já usei várias como filosofia de vida, tal como Hakuna Matata, que vem do idioma suaíli, que significa não há problemas, mas a que mais mexe comigo atualmente e me faz sempre seguindo é a mensagem da Dori em Procurando Nemo: continue a nadar. A imagem que me vem a mente é a jornada do Marlin atrás  do seu filho e a Dori, que mesmo com seus problemas de memória, está sempre lá motivando-o e dando seu apoio total e, mesmo quando ele perde as esperanças e não tem mais o que fazer, lá vem ela com todo seu humor e garra cantando: continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar, pra achar a solução, nadar, nadar... acho que esta foi a melhor sacada das mensagens motivacionais em histórias. Quando estamos com problemas e desmotivados a tendência é nos retraírmos e querer parar, desistir, jogar tudo pra cima. Mas será que é o melhor? Será que é mesmo o que deve ser feito? Em momentos difíceis eu costumo me isolar, ficar meio pra baixo e treinando o meu psicológico, me automotivando para que eu continue a minha jornada, pois eu sei que sou maior que tudo que possa me atrapalhar. As vezes nem precisamos bater de frente com os problemas, é como um barco em meio a uma tempestade, o jeito é parar e esperar a tempestade parar, pra só então continuar com sua jornada. 

A vida é cheia de surpresas, mas o mecanismo que nos move é igual pra quase tudo. Falamos em metáforas, mas é só mudar a situação e o personagem que a lógica da resolução do problema é a mesma. As situações são variadas, mas a forma de pensar e agir devem ser iguais. Por isso coloco em minha mente que "continuar a nadar" é o melhor meio de chegar ao meu destino.

Sempre em frente, não temos tempo a perder.
Nosso suor sagrado, é bem mais belo que esse sangue amargo.

Pornografia

Ontem, antes de dormir, deitei na cama e liguei a TV. Imagine a programação às 02h00 da manhã, né? Nem meus desenhos favoritos estavam passando. Foi quando comecei a passar de canal e parei no Multishow, onde estava rolando filminhos de sacanagem. Claro, fiquei assistindo. Estava pronto pra ver algo do tipo Emanuelle (Cine Privê da Band), mas não. Pela primeira vez na vida vi um pornô com uma história. Nada de drama, nada de humor e nem terror... me senti assistindo Malhação, porém com umas ceninhas de mulheres chupando uma o peito da outra. Foi engraçado e ao mesmo tempo não senti aquele "constrangimento" por estar vendo filme pornô. Pelo contrário, queria estar vivendo algo parecido, não pela sacanagem, e sim pela história típica de estudantes universitários que vivem toda aquela história de filmes americanos, onde vão para uma república e não fazem nada além de estudar e se divertir. Eis que saio do mundo utópico da pornografia e caio no eterno questionário: porque a minha vida é assim? Acordar cedo, voar pro trabalho morrendo de sono, chegar de noite na faculdade com o único intuito de ir pra casa dormir. Ou seja, a maioria de nós, seres normais, não temos aquela boa sensação de uma faculdade, de ir pro campus e curtir tudo que ela poderia nos proporcionar. Também quem dera né? Com as instituições vergonhosas que vemos em nosso país hoje, Universidade virou sinônimo de Comércio Legal de Diplomas.
Enfim, é gostoso entrar em outro mundo, mesmo que temporariamente, e viver o conto de fadas que vivem os personagens de novela ou filmes, mas me senti realmente impressionado com o tipo de filme que me fez viajar. A sensação de liberdade que temos ao esquecer os nossos problemas e vivenciar uma estória qualquer é magnífica, pelo menos por alguns momentos buscamos a felicidade que adormece dentro de nós e não tem tempo de sair devido ao dia a dia. Pra encerrar deixo aqui uma frase que foi dita no final do filme que vi ontem: A ROTINA NOS PRIVA DE SER QUEM REALMENTE SOMOS.

sábado, 12 de março de 2011

Tudo junto e misturado

Começando falando sobre o que mais me aflige: o amor. Porque será que pra algumas pessoas é tão difícil se desvencilhar de um passado e encarar o presente de corpo e alma a fim de criar o início de uma história legal que lhe renda um futuro bacana?

Ouço sempre em uma certa música, um trecho que diz assim: Ninguém neste mundo é feliz tendo amado uma vez. Contextualize essa frase e reflita: o que entende por ela? Para mim, no atual estado de espírito em que estou, só posso dizer que enquanto eu tinha a ingenuidade de acreditar no amor, em acreditar que ele era lindo e até mesmo viver esse amor, eu era feliz, porém, quando tudo isso se acaba e nosso castelinho de areia, contruído a duras penas, enfrentando a maré e o vento que querem derrubá-lo, finalmente desaba é que vemos que a felicidade de outrora não existe mais e parece que jamais existirá.

O amor é como uma droga, quem nunca o provou não sente sua falta, porém, quem já provou de sua doçura e encanto não consegue mais viver sem. Mas o que fazer quando não se encontra mais? Sofrer numa crise de abstinência infinita, que nos faz ter dores, inclusives físicas? Mas a mais penosa é a psicológica. É encostrar de noite a cabeça no travesseiro e sentir-se só. É olhar ao seu redor e ver que por mais gente que haja a sua volta, não há ninguém. É sofrer por aquilo que teve e não se tem novamente. É suplicar para que aquela sensação de dor suma e que aquela droga (o amor) volte.

Mas nem tudo pode ser assim. Nem tudo é ruim... creio que, mesmo viciado nessa droga, quando encontrar uma nova fonte que supra a minha necessidade, aí sim eu serei feliz. E acha que estou desacreditado que encontrarei? Não, jamais... só estou, momentaneamente sem forças físicas e psicológicas para procurar. Até quando ficarei assim? Não sei, mas logo as energias se recarregam e volto à luta.

DihGitando

De tempos em tempos bate uma tristeza e um vazio enorme no peito, sentimento que dá vontade de jogar pra fora de mim, como se fosse algo que me consumisse todo. É com intuito de aliviar um pouco este péssimo sentimento que criei este blog, pra falar um pouco do dia a dia, das histórias e estórias que passo e que passei, comentar sobre fatos da vida real e sobre pensamentos e utopias que vagam em minha mente. Na falta de alguém que possa entender, concordar ou discutir com tudo que falo e penso, deixo aqui, "no ar", pra que eu possa me sentir um pouco mais valorizado, pra que tudo o que eu penso não nasça e morra em minha mente.

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